A maior mariposa do mundo no Capão da Imbuia, em Curitiba!

Muitos afirmam que é a maior mariposa do mundo, atingindo cerca de 30 centímetros entre os extremos das asas. E um macho foi registrado no tronco de uma árvore do Capão da Imbuia, em Curitiba, guardando território para reprodução por pelo menos 24 dias, um intervalo de tempo surpreendente! Tudo o que há publicado sobre seu ciclo de vida é um desenho de Maria Sibylla Marian, datado do ano de 1705. A observação do macho em Curitiba chamou a atenção de entomólogos dos EUA que nos escreveram pedindo mais informações, e divulgando que estão oferecendo uma recompensa de $500,00 a $750,00 dólares para quem tiver sucesso registrando as fases jovens da espécie (veja detalhes na figura do cartaz "SE BUSCA"). Será que encontraremos algum caçador de recompensas a altura deste desafio?
Com esta postagem encerramos o ano de 2018, agradecendo por todas as emoções trazidas, dentre as quais a primeira foi esta!
Espécie: Thysania agrippina
Local: Curitiba, Paraná.

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Saiba mais: https://www.inaturalist.org/observations?place_id=any&subview=grid&taxon_id=121565&user_id=mzamoner&verifiable=any

Figura de divulgação da recompensa para quem registrar suas fases jovens, disponível em: http://whitewitchwatch.weebly.com/rewardrecompensa.html

Página 69 do livro original Ofte Werandering der Surinaams, de Maria Sibylla Marian, 1705, disponível no acervo eletrônico da Universiteite Utrecht. Disponível em: http://objects.library.uu.nl. e https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/57/Thysania_agrippina_par_Merian.gif. A espécie, Thisania agrippina, descrita por Cramer somente em 1776.* Até hoje o ciclo da espécie conta somente com este registro.

Ciclo de vida da borboleta-zebra...

Nossa biodiversidade é, talvez, tão rica quanto desconhecida. Esta pequena borboletinha, cujas asas não alcançam 40 milímetros de envergadura, está por aí mantendo seu ciclo de vida em plantas das mais comuns, pertencentes ao gênero Senecio, que constantemente são roçadas pelas cidades. Poucas são as pessoas que a notam. Na figura abaixo podemos ver além, as fases de ovo, lagarta, pupa e uma fêmea adulta no auge de sua capacidade reprodutiva, ovipositando, escondendo seus filhotes do melhor jeito na tentativa de protegê-los contra predadores e parasitas. Quando entendermos que o "mato" guarda nossa riqueza, talvez passemos a ser mais parcimoniosos com nossas roçadas.
Espécie: Laothus phydela (Hewitson, 1867)
Local: Curitiba, Paraná

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Cerveja da Floresta Atlântica - Porto de Cima

Em Morretes, litoral do Paraná, há fabricação de cervejas artesanais que trazem em seus rótulos fotografias de espécies de aves da Mata Atlântica. Uma ideia muito legal que valoriza nossa biodiversidade agregando-a a um produto local, especializado e de alta qualidade. Na foto você pode ver um rótulo ilustrado com a araponga, que nomeia um dos sabores. Vale a pena visitar a cervejaria, ouvir o casal que a mantém, Curt e Miriam, contando sua história e os detalhes da fabricação. Recomendamos fazer uma degustação de sabores. A microcervejaria é parte da Pousada Graciosa, então, depois de degustar estas cervejas deliciosas, não dirija, hospede-se no próprio local!

Saiba mais: http://www.portodecima.com/Nossas_Cervejas.php
https://www.wikiaves.com.br/wiki/araponga

Epicadus heterogaster, uma aranha com jeito de flor...

O mundo das aranhas não é feito só de acidentes perigosos e animais escuros. Nesta foto vemos uma aranha espetacular, muito semelhante a uma flor... E a grande abelha que acabou devorada por ela pode ter tido esta mesma impressão em seu último pouso. Nem tudo é o que parece...
Espécie: Epicadus heterogaster
Local: Morretes, Paraná
Foto: Deni Lineu Schwartz Filho
Agradecemos Alexandre Michelloto pela identificação.
Saiba mais: https://www.inaturalist.org/observations/19275900
http://aracnohobbybrasil.blogspot.com/2010/04/epicadus-heterogaster.html

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Borboleta-malaquita...

Pobrezinha, com as asas já destruídas pela vida... Mesmo assim, esta fotografia a revela pela primeira vez em Curitiba! Seja bem-vinda borboleta-malaquita!

Espécie: Siproeta stelenes  (Linnaeus, 1758)

Cidade: Curitiba, Paraná

Saiba mais: https://www.inaturalist.org/observations/16073719

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A vida de maria-boba...

Esta borboleta é conhecida vulgarmente como maria-boba, pertencente a uma espécie constatada desde o México até a Argentina. A literatura considera que da sua fase larval até a adulta é evitada por predadores, por ser impalatável. Mas aqui em Curitiba, sua pupa viva já foi vista sendo predada por formigas e o adulto, consumido por uma aranha. Veja na figura abaixo as fotografias das suas quatro fases de vida, ovo, lagarta, pupa e adulto, todas obtidas em seu local original, sem dali serem retiradas. Não é incrível um ser passar por tantas transformações?
Espécie: Heliconius erato phyllis
Local: Curitiba, Paraná

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Mesene pyrippe sanguilenta Stichel, 1910

Um encanto de borboleta, nestas fotos você vê seu primeiro registro para a cidade de Curitiba, onde até então sua presença era desconhecida! Ela também é exigente com o observador, oculta como pode seu pequeno e vistoso conjunto de asas que atingem aproximadamente 28 milímetros. As vezes, pousa escondida debaixo das folhas como se fosse uma mariposinha fugindo do sol... Uma sorte conseguir observá-la!!!
Espécie: Mesene pyrippe sanguilenta Stichel, 1910
Local: Curitiba, Paraná
Saiba mais: https://www.inaturalist.org/observations/12059096

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FELIZ NATAL!

FELIZ NATAL!!!

Espécie: Arawacus meliboeus

Local: Curitiba, Paraná

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Aubergina hesychia, novidade para Curitiba!

Esta borboleta é pequena, 24 milímetros de pura graciosidade! E antes desta fotografia, sua presença em Curitiba ainda não era conhecida!

Espécie: Aubergina hesychia

Cidade: Curitiba, Paraná

Saiba mais: https://www.inaturalist.org/observations/18740737

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Delicadeza, Dynamine athemon

Assistir ao voo e ao pouso de uma borboleta grande sempre é agradável. Aguçar o olhar para borboletinhas pequenas pode trazer aos nossos olhos surpresas incríveis. Esta belezinha na fotografia é pequena, pouco mais de 40 milímetros de asas voando velozmente, exigindo paciência do observador até o pouso que permite a percepção dos seus detalhes... Não é linda?

Espécie: Dynamine athemon

Local: Campina Grande do Sul, Paraná

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Parides bunichus

Numa bela manhã de sábado ela exibe seus quase 9 centímetros de envergadura pelos campos de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Asas negras cortadas pelo contraste de faixas brancas, e ainda bem decoradas por uma coleção de pequenas gravatinhas vermelhas. Nestas borboletas as longas caudas são um detalhe atraente. Quem já a viu livre voando, não esquece!
Espécie: Parides bunichus.
Local: Campina Grande do Sul, Paraná.
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Borboletinha verde, Cyanophrys remus

As borboletas verdes existem de verdade! Ficam muito bem camufladas nas plantas. Nesta fotografia você pode ver uma espécie, Cyanophrys remus, que conta com exemplares pequenos, em torno de 30 milímetros. Enquanto é verde na superfície ventral das asas, é azul na dorsal, um azul iridescente que aparece durante o voo. Quando as observamos de perto, notamos detalhes muito bonitos que as ajudam a sumir visualmente quando pousadas em uma folha vegetal verde. A maioria das pessoas nunca viu uma delas ao vivo, mas estão pela cidade e um olhar atento é suficiente para encontrá-las!

Espécie: Cyanophrys remus

Local: Curitiba, Paraná

As incríveis Sensiidae!

Podem parecer abelhas ou vespas enganando seus predadores por aí, mas na verdade, não passam de mariposas que gostam do dia! E a dupla da foto está bem animada! Como um texto do jornal Ultima Hora de 1962 registrou, o Capão da Imbuia onde o casal foi flagrado em público neste ato obsceno, é um "parque de amores"...

Família: Sensiidae.

Local: Curitiba, Paraná.

Vehilius clavicula

Diminuta nos seus parcimoniosos 28 milímetros, rápida, muito rápida, mal conseguimos notá-la em voo e quando encontra sua flor... é momento de apreciar! Olhos negros, coberta por pêlos amarelados, misturando gradativos tons alaranjados. E as asas, mais parecem vitrais! Você já a viu por aí?
Espécie: Vehilius clavicula.
Local: Curitiba, Paraná.

Hermeuptychia hermes

Feia. É como muitos a percebem. Talvez por ser pequena ou desprovida de cores exuberantes. Mas um olhar cuidadoso pode trazer outra mensagem. E daí se ela não é a "Barbie" do mundo das borboletas? Cumpre sua missão de vida como qualquer outra, e pouco ou nada importa se parte de nós segue incapaz de ver sua beleza...

Espécie: Hermeuptychia hermes (complex).

Local: Curitiba, Paraná.

Runibia decorata

Pertencente ao mesmo grupo dos percevejos, cigarras e pulgões, este hemíptero exibe coloração contrastante, amarelo, branco e preto. Impossível passar desapercebido!

Espécie: Runibia decorata.

Local: Curitiba, Paraná.

Frigga quintensis...

Muito pequena, pertence ao grupo das aranhas popularizadas como papa-moscas (Salticidae), que conta com mais de cinco mil espécies. O abdome desta aqui pode nos confundir com uma máscara tribal, inspiradora...
Espécie: Frigga quintensis
Local: Curitiba, Paraná
Agradecemos Alexandre Michelloto pela identificação.

Leptophobia aripa, olhos verdes!

Uma borboleta que pode estar entre as mais comuns da cidade, mas nem por isto seus olhos verdes deixam de ser surpreendentes!
Espécie: Leptophobia aripa.
Local: Curitiba, Paraná.

Methona themisto, cheia de luz!

Ela é conhecida como borboleta-do-manacá, pois esta planta chamada manacá é o alimento que consome em sua fase larval. Ocorre na Mata Altlântica e sua combinação de cores na vida adulta é maravilhosa, preto, branco e amarelo translúcido!
Espécie: Methona themisto.
Local: Curitiba, Paraná.

Epiphile hübneri

Ela não é a mais comum das borboletas, e quando aparece nos enche de alegria com uma beleza que dispensa comentários!

Espécie: Epiphile hübneri.

Local: Curitiba, Paraná.

As asas de vidro...

Mágicas aladas, desfrutando de um banquete nas flores da ameixeira (Eriobotrya japonica), uma planta exótica e invasora, que no inverno de alguns locais parece estar entre as poucas fontes alimentares para borboletas. Transparentes, são conhecidas como asas-de-vidro, afinal realmente podemos ver através delas. Parecem todas iguais, mas nesta foto onde existem quatro delas, por exemplo, há duas espécies, nos extremos, à direita e à esquerda, Pseudoscada erruca, e as duas ao centro, Episcada hymeaea... Na foto onde a borboleta está de frente para o lado direito, temos uma Ithomia drymo. E na imagem onde a borboleta sozinha está voltada para esquerda, uma representante da espécie Pteronymia carlia. Poucas pessoas conseguem notar diferenças entre as espécies, e para você, são todas iguais?

Local: Curitiba, Paraná.

Alguns casais dão show de beleza, Doxocopa laurentia

Nem todas as espécies de borboletas contam com machos visivelmente diferentes de fêmeas, a esta diferença chamamos "dimorfismo sexual". Mas aquelas que nos permitem reconhecer cada um dos sexos, não raro, são incrivelmente belas. Aqui vemos um dos casais mais elegantes, ele, conhecido como imperador-turquesa, ostenta azul iridescente margeado por negro, e ela, a delicadeza da transição entre alaranjado e um branco quase azulado. Não formam uma dupla linda?

Espécie: Doxocopa laurentia.

Um dia de sol, uma flor delicada, uma borboleta branca, um encontro que tem tudo para ser lindo... mas acaba tragicamente.
Escondida na silenciosa e suave flor há uma máquina de matar. E a inocente borboleta não tem como imaginar o que a espera, o fim de sua vida em poucos segundos. Depois de uma picada ela quebra suas asas se contorcendo e sucumbe. Mesmo assim, é impossível dizer quem é mais bela, a flor, a borboleta, ou a aranha...
Espécie de borboleta: Hesperocharis paranensis.
Aranha: Thomsidae, conhecidas como aranhas-caranguejo.
Local: Curitiba, Paraná.
Agradecemos a Alexandre Michelotto pelo reconhecimento da família a qual pertence a aranha.

A beleza secreta das escamas...

As borboletas pertencem ao grupo dos lepidópteros, que recebem este nome devido a presença de escamas (lepido, dolatim), em suas asas. Diferente do que muitos pensam, não são conhecidos casos de pessoas que ficaram cegas pelo contato das escamas de borboletas com seus olhos. Na verdade, as escamas são um espetáculo a mais que estes pequenos seres voadores nos oferecem. Olhem só que lindas as escamas das asas de uma fêmea da espécie Doxocopa kallina, com colorações entre bege, marrom, alaranjado e pontos mais claros. O macho exibe as asas com tonalidades azuladas ou arroxeadas.

Espécie: Doxocopa  kallina (fêmea)

Local: Curitiba, Paraná.

Equipamento utilizado na fotografia das escamas: Microscópio Nurugo Micro para celular, em aumento de aproximadamente 200x.

Macho enlouquece quando a fêmea aceita o cortejo!

Quem não gosta de namorar? Olha só este casal, a fêmea começa de asas fechadas, e o macho gentilmente tenta convencê-la a abri-las. E quando ela resolve, e ergue declaradamente o abdome para ele, o moço enlouquece! Pena que perceberam a observação e procuraram um lugar mais reservado para continuar... Espécie: Dione juno. Local: Curitiba, Paraná.

Diaethria candrena, para começar bem o dia!

Na simplicidade encontramos paz, e felicidade! Uma observação assim já no começo do dia... é só alegria!

Espécie: Diaethria candrena.
Local: Curitiba, Paraná.

Todos os bebês são lindos!!!

Esta lagartinha nasceu hoje cedo. Rompeu a casquinha do ovo saiu toda amarelinha! Não é linda? Sua mamãe a colocou nesta folha há exatos 5 dias e tivemos a honra de registrar a oviposição.

Espécie: Heliconius erato phyllis.
Local: Curitiba, Paraná.
Equipamento utilizado na fotografia do ovo: Macro Lens Olloclip e aplicativo Nurugo Micro.