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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

24 de outubro de 2018 - Mechanitis lysimnia, contando uma história real



Hoje, logo cedo, em plena chuvinha, visitamos as recém-nascidas lagartas cujas vidas vamos acompanhar nos próximos dias.

Estavam todas bem e a folha verde onde sua mãe depositou os ovos que as abrigaram por alguns dias, tinha sinais de que estão se alimentando bem!

Duas aranhas estão na mesma planta e parecem esperar o momento certo para fazer uma refeição de lagartas. Mas elas não oferecem risco para todas.

Na mesma planta ainda podemos ver suas irmãs mais velhas cujos corpos agora abrigam outras espécies, parasitas.
Não sabemos quando estes parasitas nascerão, mas ao saírem de seus casulos devem acasalar imediatamente e as fêmeas buscarão lagartas para ovipositar, colocando em risco todas as nossas protagonistas. Esperamos que mesmo havendo este risco pela frente, sobrem algumas para que possamos contemplar o surgimento indescritível e improvável de uma borboleta.

Bem próximo dali, em outra folha, o corpo da lagarta antes sugada por um hemíptero ainda pende, enquanto suas irmãs mais novas parecem velá-lo. Insatisfeito, o hemíptero já devorou outra lagarta. Ele ainda é jovem, e logo deve procurar mais uma e mais outra lagarta, afinal, de outra forma ele próprio não terá chances de se desenvolver.

Será uma torcida intensa para que ao menos uma das nossas lagartinhas sobreviva às aranhas, aos parasitas e ao hemíptero que já estão na mesma planta prontos para devorá-las. Será uma torcida para que outros riscos ainda invisíveis não as dizimem por completo.


Na planta vizinha uma postura da mesma espécie não teve a mesma sorte das nossas pequenas. Todos os ovos tinham sinais de predação. Não sabemos quem os destruiu, mas entre os insetos que gostam de predar ovos, estão algumas formigas.

Venha conosco nesta aventura. Serão vários dias acompanhando a vida destas borboletas jovens. Para receber novos capítulos, siga nosso blog!

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