sexta-feira, 31 de julho de 2020
Vídeo do livro: Observação de borboletas
terça-feira, 28 de julho de 2020
Entrega de prêmio do 4o Encontro de Observação de Borboletas
segunda-feira, 27 de julho de 2020
Registro fotográfico de espécies não descritas, romance para uma futura bióloga
Por Maristela Zamoner, bióloga
Durante o 4º Encontro de Observação de Borboletas foram apresentados muitos conteúdos. Um deles citou o registro fotográfico de uma espécie não descrita em uma área particular da Região Metropolitana de Curitiba, na qual foi reconstituída Mata Atlântica ao longo de trinta anos, a partir de um local totalmente desflorestado e utilizado para plantação de milho.
As fotografias do exemplar estão disponibilizadas na plataforma de ciência cidadã iNaturalist, para qualquer pessoa no mundo verificar, e foi apontado pelo especialista Keith Willmott do Museu de História Natural da Flórida, como não descrita.
Ao final do evento, uma jovem estudante de biologia me procurou em particular e perguntou sobre a possibilidade de descrição desta espécie por fotografia, já que não havia sido coletado o exemplar. A pergunta me soou legítima, diferente de uma travessura própria da juventude inexperiente, soldadesca, ideológica ou quixotesca. Parecia honesta.
Naturalmente a atividade de descrever espécies não é parte de propósitos do projeto no qual as atividades apresentadas no evento eram desenvolvidas. Geralmente é atividade do interesse de taxônomos e não de profissionais que voltam seus esforços para o estudo dos animais em vida, especialmente se em ambiente natural. Mas a dúvida da jovem transparecia uma preocupação verdadeira de que seria impossível uma descrição sem um exemplar coletado, o que tem sua lógica uma vez que há séculos esta é a conduta, por vários motivos, reforçada em muitos meios. Merecia sim uma resposta tão honesta quanto a pergunta.
Então, relembramos que em 2018 abordamos esse tema no livro Lepidopterologia: novas perspectivas em pesquisa e conservação, discutindo descrição de exemplares da fauna feitos a partir de fotografias. Não é comum, mas os primeiros casos já são fato.
Mesmo sob a resistência de pesquisadores tradicionais, o International Code of Zoological Nomenclature avança na direção de se adaptar às mudanças na esfera das questões ambientais e tecnológicas, já admitindo e legitimando até a descrição de novas espécies com base em fotografias e não somente em exemplares conservados. O debate neste âmbito é acalorado e emergente.
E devem se tornar mais frequentes considerando as condições de reduções de áreas naturais e o surgimento de tecnologias que oportunizam o uso consistente de metodologias não destrutivas. Talvez o maior problema para o avanço deste tipo de atividade seja a dificuldade de ir além do que nos parece mais seguro, confortável, estabelecido ou protegido por um pequeno grupo detentor de regras, acessos e poderes.
Mas independente de todo o contexto que clama pela mudança de paradigma, incluindo suas consequências e naturais resistências nos meios mais tradicionais, há outra questão digna de atenção.
As coleções científicas que contém lepidópteros, destacadamente no Brasil, não estão democratizadas. Os observadores de borboletas e mesmo profissionais que atuam na área não têm acesso livre aos seus conteúdos, embora em sua maioria sejam de natureza pública. Isto significa que apenas algumas poucas pessoas têm acesso ao que há nelas. Mas sabemos que parte de seus exemplares estão armazenados com erros de identificação, com etiquetas perdidas ou trocadas, sem nenhuma identificação e, entre eles, existem engavetados os que foram sacrificados há muito tempo e ainda não receberam descrição.
A questão é, portanto: se temos insetos mortos não descritos em coleções, qual a razão de matar mais antes de descrever todos os que jazem em gavetas inacessíveis ao público?
A consequência disto é que quando fotografamos em campo uma espécie não descrita, é inviável saber se há ou não um exemplar dela já coletado, já sacrificado e guardado em alguma gaveta esperando descrição, enquanto existem pesquisadores dedicando seu tempo a retirar mais exemplares da natureza. Geralmente são espécies raras, ou raríssimas, logo não há qualquer prova científica de que retirar mais exemplares delas da natureza seja seguro para conservação da espécie.
Naturalmente sem esta pergunta da jovem, esse assunto não seria tratado por mim, pois não é assunto diretamente do interesse de quem escolhe trabalhar com bichos vivos. Mas como a pergunta foi feita, e de forma legítima, cabe abertura para reflexões:
Não seria tempo de promover uma gestão parcimoniosa das tarefas relacionadas às coleções científicas?
Não é tempo de pensar que, antes de seguir retirando mais borboletas dos ambientes naturais e aumentando acervos, seria sábio resolver todos os problemas daqueles que já foram tirados da natureza, sacrificados e permanecem por anos numa gaveta sem serem descritos?
Afinal, estes exemplares não descritos que estão em coleções científicas aguardam que se faça algo para justificar sua morte antes de desaparecerem definitivamente. Considerando ainda as condições de manutenção de muitos dos museus, com acervos agigantados sofrendo com falta de recursos de manutenção, seria bom que isto fosse feito antes destes exemplares se tornarem cinzas, como ocorreu com o acervo do Museu Nacional. Ou seja, é urgente descrever as espécies não descritas que já contam com exemplares mortos em coleções científicas.
A questão é bem ilustrada pelo caso da espécie Arzecla straelena, que possui um único registro no Brasil, até se prove o contrário. O bicho foi registrado vivo em ambiente natural, uma pequena unidade de conservação urbana, em março de 2019. Não foi coletado. E no momento do registro não havia sido descrita. Poderíamos pensar que a descrição, se não fosse possível por fotografia, seria inviável. Mas sua descrição aparece na literatura meses depois do registro em campo no Brasil, em dezembro de 2019, feita a partir de coleta realizada na Colômbia, por um pesquisador do Museu de História Natural da Hungria. As características da espécie foram reconhecidas no registro brasileiro de março de 2019 pelo próprio descritor da espécie, que generosamente apontou suas características e ainda admitiu uma possível distribuição original bem mais ampla do que a cogitada no momento da publicação da descrição. Ela foi registrada viva em um estudo que fez mais de quatro mil e quinhentos registros no local em quatorze meses, e destes, um único foi desta espécie. É preciso refletir o que significaria para conservação ter sacrificado o único exemplar que foi encontrado em território brasileiro ao longo de séculos. Existem espécies com mais registros no país, que constam em listas de ameaçadas, e sua coleta é crime ambiental. Se não há como provar cientificamente que seria seguro para conservação da espécie, não pode ser coletado. Claro, isto se atribuímos alguma importância as ideias contidas, por exemplo, no Princípio da Precaução do Direito Ambiental brasileiro atual, fruto de compromissos internacionais do país em favor da conservação da natureza. E por fim, sua coleta teria sido desnecessária para descrição da espécie, como ficou evidente. Fico feliz por não ter coletado, por saber que ela seguiu sua vida livre no ambiente natural.
Ainda há mais um ponto de interesse para a jovem questionadora que logo será bióloga, e para receber seu diploma, fará o seguinte juramento:
JURO, PELA MINHA FÉ E PELA MINHA HONRA E DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS ÉTICOS DO BIÓLOGO, EXERCER AS MINHAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS COM HONESTIDADE, EM DEFESA DA VIDA, ESTIMULANDO O DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO, TECNOLÓGICO E HUMANÍSTICO COM JUSTIÇA E PAZ - RESOLUÇÃO Nº 3, DE 2 DE SETEMBRO DE 1997 do Conselho Federal de Biologia - Institui o Juramento Oficial do Biólogo, e dá outras providências
Tirar a vida de borboletas para incluir em coleções sem ao menos saber se suas espécies já não estão nelas representadas, não coaduna com este juramento. As coletas devem ser feitas sempre que necessário – NECESSÁRIO. Portanto, antes de coletar, é preciso provar que não há outro jeito de realizar determinada pesquisa e mais, que é seguro para conservação da espécie e das demais que com ela estabelecem relações ecológicas, é preciso demonstrar que o sacrifício do animal é mais urgente do que resolver os problemas acumulados por longo tempo nas coleções, como espécies não descritas.
Então, não seria ético da minha parte como bióloga profissional, trabalhar coletando e sacrificando ainda mais borboletas além das que já existem aos milhares em coleções científicas que nem democratizadas foram e crescem desafiando diariamente a própria segurança pela sua desproporção em relação aos recursos disponíveis. Não seria ético especialmente considerando que boa parte desses acervos é desconhecida - isto sim é prioridade a ser resolvida pelos responsáveis antes de matar mais. Não seria ético porque nossas áreas naturais continuam sendo dizimadas e não posso ser mais uma pressão negativa sobre a fauna, mesmo que autorizada inadequadamente por qualquer órgão ambiental. Não seria ético pois existem alternativas. Esse compromisso o biólogo assume no juramento repetido acima. Devo respeitar, pois sou bióloga, registrada no Conselho de Biologia.
Por fim a resposta a nossa jovem estudante fica definida nestes pontos:
1 – Descrições de espécies da fauna por fotografia, sem exemplar coletado, já são realidade e a probabilidade é que sejam apenas as primeiras de muitas vindouras. Aliás, as perguntas às quais deveríamos nos dedicar para responder precisariam estar relacionadas a como viabilizar mais descrições por fotografia, ou como obter indivíduos para sacrificar provando cientificamente que nenhuma das populações envolvidas sofreria qualquer comprometimento na natureza. Isso poderia trazer avanço.
2 – Antes de partir para a coleta de uma espécie não descrita, potencialmente muito rara, é preciso que as coleções sejam democratizadas para que qualquer contribuinte possa verificar livremente se outro exemplar da espécie já não foi coletado em algum lugar e aguarda descrição.
3 – Antes de sacrificar mais borboletas é razoável que todas as que já foram coletadas pela humanidade tenham sua taxonomia bem resolvida nas gavetas onde se encontram, especialmente se inacessíveis ao público que as sustenta.
4 – Como biólogos, precisamos estar atentos a ética de proceder coletas em um mundo de continuadas reduções de hábitat, em um país regido por princípios do Direito Ambiental acordados internacionalmente e determinadores da precaução que exige prova científica de que a coleta não comprometerá a conservação da fauna envolvida, em um país com coleções científicas não democratizadas, repletas de exemplares inacessíveis à população que paga por elas, que nos tornam incapazes de constatar o nível de redundância que provocaríamos coletando mais, aumentando custo de manutenção e risco de perdas irreparáveis reais e já testemunhadas.
Minha jovem, logo o futuro da fauna estará em suas mãos e você é livre para constituir seu próprio pensamento de forma autônoma, independente e livre. Faça-o de maneira responsável e não adestrada.
Por aqui, as portas estão abertas e tudo que registramos está democraticamente disponibilizado para a humanidade ver. Então, sigamos fazendo registros fotográficos para conhecer a VIDA das borboletas e, quem sabe até mesmo viabilizar futuras descrições de novas espécies por fotografia. Isto é compatível com a realidade ambiental, com a situação atual das coleções científicas brasileiras e com o juramento que nos autoriza a atuar como biólogos profissionais.
4o Encontro de Observação de Borboletas cumpre sua missão
No dia 26 de julho de 2020 foi realizado on-line o 4º Encontro de Observação de Borboletas, que contou com a participação centenas de participantes dos mais variados estados do Brasil e até do exterior. A bióloga lepidopterologista do Museu Botânico de Curitiba, Maristela Zamoner, conduziu o evento abrindo-o com os seguintes temas:
- Importância das borboletas sob os aspectos ambiental, econômico, para saúde e conservação.
- O que é a observação de borboletas e seu potencial de uso profissional.
- O que são os Encontros de Observação de Borboletas no contexto maior do Projeto: Borboletas, conhecimento e conservação.
- Os estudos profissionais das comunidades de borboletas em unidades de conservação, outras áreas da Grande Curitiba e as atividades de educação ambiental associadas.
- Livros lançados nos encontros anteriores: Lepidopterologia: novas perspectivas em pesquisa e conservação (1º); Observação de borboletas (2º) e Borboletas do Capão da Imbuia (3º) – todos disponibilizados para acesso gratuito pela Comfauna Livros.
-Lançamento do livro: Discussões sobre fauna, com três capítulos, dos autores Deni Lineu Schwartz Filho, Sérgio Augusto Abrahão Morato e Maristela Zamoner.
-Apresentação do capítulo do livro Discussões sobre fauna intitulado: "Arzecla straelena e o debate em torno de seu único registro no Brasil", incluindo, além da descrição detalhada do registro, discussões sobre raridade e status de conservação, papel da ciência cidadã, importância de métodos não destrutivos para proteção de coleções científicas e para conservação, diferencial da imersão, e uso de animais mortos em educação ambiental.
-Ao final de sua palestra, a bióloga Maristela Zamoner apresentou a biografia do palestrante convidado Carlos Eduardo Zikan.
E Carlos Eduardo Zikan proferiu a palestra: Das coleções científicas tradicionais às coleções de fotografias de borboletas vivas, tratando de temas como:
-História do entomólogo José Francisco Zikan e sua família.
-Métodos tradicionais de coleta, sacrifício e armazenamento.
-Observação de borboletas em vida e fotografias em voo.
-Projeto do Museu Nacional para registros de borboletas vivas.
-Elaboração de guias e catálogos de borboletas com a finalidade de favorecer a autonomia de observadores de borboletas.
O público contribuiu com várias perguntas que enriqueceram as explanações e ao final foram sorteados entre os participantes de Curitiba um pôster “Borboletas da Mata Atlântica” da Anolis Books e um exemplar físico do jornal Justiça e Conservação, e entre os participantes de outras localidades, um patch bordado de borboleta ameaçada.
Houve trocas de experiências entre profissionais de diferentes áreas e também entre amadores, incluindo fotógrafos de natureza.
Quem não pode assistir ao 4º Encontro de Observação de Borboletas vivo ainda tem como conferir na íntegra aqui:
sexta-feira, 24 de julho de 2020
4o Encontro de Observação de Borboletas - regras dos sorteios
Reserve a data de 25 de julho de 2020, excepcionalmente o evento será realizado on-line em virtude da Pandemia Covid-19.
Objetivo: O evento é destinado divulgar conteúdos favorecendo o encontro entre pessoas que gostam de observar borboletas e profissionais que compreendem o potencial de protagonismo da prática para a ampliação do conhecimento do grupo e para a conservação da natureza.
Programação (sujeita a alterações):
10h30min - Abertura: relembrando e disponibilizando livros lançados nos encontros anteriores;
10h45min - Apresentação do capítulo de livro sobre o único registro brasileiro da espécie Arzecla straelena, em vida;
11h00min - Biografia do palestrante convidado Carlos Eduardo Zikan;
11h10min - Palestra do convidado: Das coleções científicas tradicionais às coleções fotográficas de borboletas vivas;
11h30min - Bate papo sobre Observação de Borboletas.
12h - Encerramento: sorteio do pôster Borboletas da Mata Atlântica entre os participantes de Curitiba e de um patch para os de outras localidades.
Contato: Maristela Zamoner
maristela.zamoner@gmail.com - whatsapp (41) 99656-6288
Transmissão:
https://youtu.be/f7-N-WQjuB8
quarta-feira, 22 de julho de 2020
Livro "Discussões sobre fauna" será lançado no 4o Encontro de Observação de Borboletas
Reserve a data de 25 de julho de 2020, excepcionalmente o evento será realizado on-line em virtude da Pandemia Covid-19.
Objetivo: O evento é destinado divulgar conteúdos favorecendo o encontro entre pessoas que gostam de observar borboletas e profissionais que compreendem o potencial de protagonismo da prática para a ampliação do conhecimento do grupo e para a conservação da natureza.
Programação (sujeita a alterações):
10h30min - Abertura: relembrando e disponibilizando livros lançados nos encontros anteriores;
10h45min - Apresentação do capítulo de livro sobre o único registro brasileiro da espécie Arzecla straelena, em vida;
11h00min - Biografia do palestrante convidado Carlos Eduardo Zikan;
11h10min - Palestra do convidado: Das coleções científicas tradicionais às coleções fotográficas de borboletas vivas;
11h30min - Bate papo sobre Observação de Borboletas.
12h - Encerramento: sorteio do pôster Borboletas da Mata Atlântica entre os participantes de Curitiba e de um patch para os de outras localidades.
Contato: Maristela Zamoner
maristela.zamoner@gmail.com - whatsapp (41) 99656-6288
Transmissão:
https://youtu.be/f7-N-WQjuB8
segunda-feira, 20 de julho de 2020
4o Encontro de Observação de Borboletas, com Carlos Eduardo Zikan
Reserve a data de 25 de julho de 2020, excepcionalmente o evento será realizado on-line em virtude da Pandemia Covid-19.
Objetivo: O evento é destinado divulgar conteúdos favorecendo o encontro entre pessoas que gostam de observar borboletas e profissionais que compreendem o potencial de protagonismo da prática para a ampliação do conhecimento do grupo e para a conservação da natureza.
Programação (sujeita a alterações):
10h30min - Abertura: relembrando e disponibilizando livros lançados nos encontros anteriores;
10h45min - Apresentação do capítulo de livro sobre o único registro brasileiro da espécie Arzecla straelena, em vida;
11h00min - Biografia do palestrante convidado Carlos Eduardo Zikan;
11h10min - Palestra do convidado: Das coleções científicas tradicionais às coleções fotográficas de borboletas vivas;
11h30min - Bate papo sobre Observação de Borboletas como alternativa conservacionista, de proteção à coleções científicas e respeito aos Princípios do Direito Ambiental brasileiro.
12h - Encerramento: sorteio do pôster Borboletas da Mata Atlântica entre os participantes de Curitiba e de um patch para os de outras localidades.
Contato: Maristela Zamoner
maristela.zamoner@gmail.com - whatsapp (41) 99656-6288
Transmissão:
https://youtu.be/f7-N-WQjuB8
domingo, 19 de julho de 2020
Vídeo do livro: Borboletas do Capão da Imbuia
Borboletas do Capão da Imbuia! Conheça este estudo profissional!
Autoria de Maristela Zamoner
Comfauna, 2019
Prefácio de Deni Lineu Schwartz Filho
O livro apresenta resultados de um estudo profissional de borboletas realizado num remanescente de Mata Atlântica, a Unidade de Conservação do Bosque do Capão da Imbuia, em Curitiba, Paraná, Brasil. Inovou-se por não recorrer à métodos destrutivos (coletas/sacrifícios/ armazenamentos de borboletas) e sim a seus registros fotográficos em vida, armazenados em plataforma aberta de Ciência Cidadã. Procederam-se as identificações com base na literatura e comparação das fotografias de campo a material
tipo. Para auxiliar neste processo foi desenvolvida a Técnica da Sobreposição, pela qual sobrepõem-se fotografias de campo, em transparência, às imagens dos tipos para comparativos detalhados. Ao longo de 14 meses entre 2018 e 2019 realizaram-se 4.634 registros abrangendo 285 espécies. A metodologia se mostrou relevante também para contribuir com o conhecimento de aspectos ecológicos, como formas de alimentação, comportamentos reprodutivos e outros. Os resultados são apresentados em 305 pranchas ilustrativas. Ao final, discutiu-se a conduta em plataformas de Ciência Cidadã e a necessidade atual de realizar coletas/sacrifícios/armazenamentos de borboletas para diferentes fins. O estudo indica que áreas protegidas urbanas são importantes para a manutenção da biodiversidade. Espera-se que os resultados favoreçam a gestão para conservação destas áreas e das suas borboletas, bioindicadoras prestadoras do serviço ecossistêmico da polinização.
Palavras chave: borboletas, estudo, conservação, urbano, polinização, metodologias, fotografias, ciência cidadã.
Acesso gratuito ao livro: http://comfauna-livros.blogspot.com/2019/12/lancamento-virtual-borboletas-do-capao.html
sexta-feira, 17 de julho de 2020
Inscritos 4o Encontro de Observação de Borboletas
Reserve a data de 25 de julho de 2020, excepcionalmente o evento será realizado on-line em virtude da Pandemia Covid-19.
Objetivo: O evento é destinado divulgar conteúdos favorecendo o encontro entre pessoas que gostam de observar borboletas e profissionais que compreendem o potencial de protagonismo da prática para a ampliação do conhecimento do grupo e para a conservação da natureza.
Programação (sujeita a alterações):
10h30min - Abertura: relembrando e disponibilizando livros lançados nos encontros anteriores;
10h45min - Apresentação do capítulo de livro sobre o único registro brasileiro da espécie Arzecla straelena, em vida;
11h00min - Biografia do palestrante convidado Carlos Eduardo Zikan;
11h10min - Palestra do convidado: Das coleções científicas tradicionais às coleções fotográficas de borboletas vivas;
11h30min - Bate papo sobre Observação de Borboletas como alternativa conservacionista, de proteção à coleções científicas e respeito aos Princípios do Direito Ambiental brasileiro.
12h - Encerramento: sorteio do pôster Borboletas da Mata Atlântica entre os participantes de Curitiba e de um patch para os de outras localidades.
Contato: Maristela Zamoner
maristela.zamoner@gmail.com - whatsapp (41) 99656-6288
Transmissão:
https://youtu.be/f7-N-WQjuB8
terça-feira, 14 de julho de 2020
4o Encontro de Observação de Borboletas - sorteio de prêmios
Inscreva-se no 4o Encontro de Observação de Borboletas para concorrer a estes lindos prêmios*!
Recebemos da Anolis Books um pôster "Borboletas da Mata Atlântica" que será sorteado entre os participantes de Curitiba e Região Metropolitana (retirada no Jardim Botânico) e um patch de borboleta ameaçada para participantes de outras localidades (envio pelo correio).
#biologia #borboletas #consultoria #conservação #evento #encontro #jardimbotanico
https://www.anolisbooks.com.br/produtos/detalhes/1394/poster-borboletas-da-mata-atlantica
*regras do sorteio a serem divulgadas
- estudos profissionais;
- educação ambiental;
- fotografia;
- órgãos públicos reguladores de atividades com borboletas.
Venha participar!
Contato: Maristela Zamoner
maristela.zamoner@gmail.com - whatsapp (41) 99656-6288
Transmissão:
domingo, 12 de julho de 2020
Vídeo de apresentação do livro: Lepidopterologia, novas perspectivas em pesquisa e conservação
quarta-feira, 8 de julho de 2020
Público do 4o Encontro de Observação de Borboletas
- estudos profissionais;
- educação ambiental;
- fotografia;
- órgãos públicos reguladores de atividades com borboletas.
Venha participar!
Contato: Maristela Zamoner
maristela.zamoner@gmail.com - whatsapp (41) 99656-6288
Transmissão: